quinta-feira, 23 de julho de 2009

TRABALHO + CRIANÇA = A DINHEIRO E DIVERSÃO

Julho, mês de férias e como de costume nos primeiros quinze dias, durmo até 12h ou 13h ou mesmo até ás 14h. A partir da segunda quinzena, começo a fazer aquelas tarefas que a gente sempre deixa para fazer nas férias – concertar, pintar, reformar, ajustar – e assim vai até o final das férias.

Mais em junho dias antes de começar o descanso, pensei comigo: “bem que nestas férias poderia aparecer um trabalho extra, algo divertido, que envolvesse publico (de preferência crianças) e ainda por cima que eu ganhasse um din din. Até mentalizei a seguinte operação:

TRABALHO + CRIANÇA = A DINHEIRO E DIVERSÃO

Pensei muito nesta hipótese. Mas como diria o mago Paulo Coelho: Quando você deseja algo, todo o universo conspira a seu favor (adoooooooooooooooro essa frase).

Enfim chegaram as férias: Net até madrugada, acordando tarde, namorando muito (eu mereço né) etc. Até que numa bela quinta feira (com ou sem o hífen?) o telefone toca, era aminha irmã perguntando se eu aceitaria uma proposta de trabalho. Fiquei meio assim, principalmente porque ela não soube explicar o que era. Até a que a minha hermana passou o telefone para a contratante, que explicou do que se tratava – era para trabalhar como monitor daqueles brinquedos de festa, tipo cama elástica, piscina de bolinha, tobogã inflável – aceitei na hora, nem perguntei quanto iria ganhar. Mais tarde, descobri que um dos donos do empreendimento, era conhecido lá de casa, foi aluno da minha mãe e também estudou comigo no ensino médio.

A festa era na rua, quatro dias de festejo. Muita gente, muita criança e muita mulher bonita (deixa a dona Maria ler isso!). Nestes quatro dias, fiquei na cama elástica (o brinquedinho chatinho de montar viu). Como era de se esperar, a maioria absoluta foi de pequenos. Eram tantos que me senti como se estivesse no trabalho da CEMEI, até decorei os nomes dos pequenos (alguns nomes eram feios pra caramba). Aliás, não havia como não decorar, pois eles vinham brincar a toda hora e as mães vinham juntas. Algumas, com olhares suspeitos, tipo meio carente sabe (lembrei das mães da creche). Claro que fiquei na minha – pois “os pais’ também estavam lá – e não dei bola, pois aquele bairro não é dos mais seguros para se transitar, principalmente quando você mora perto de bairros rivais.


Mas eram tantas crianças e foi um tal de tio daqui, tio de lá, tio por todos os lados. Pensei comigo, ainda bem que ninguém me chamou de pai por aqui, por que senão, não sairia inteiro do bairro.


Um forte abraço a todos

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