Enfim chegou sábado, acordei cedo (como dói!!!) tomei meu café – sem dor de garganta e ainda ansioso – e fui para o asilo. Nossa que diferença de terça-feira. Menos movimentado logo fui recepcionado por um funcionário. Descobri que o pessoal da secretaria, não trabalha hoje, também descobri que ninguém havia deixado avisado que eu viria. Expliquei o motivo da minha visita, disse que faria um estágio lá, enfim, expliquei o necessário. A enfermeira de plantão, falou rapidamente da rotina de sábado e logo me deixou a vontade, pois ainda havia muitos velhinhos a serem banhados e trocados.
Uma velhinha simpática (nossa esqueci o nome dela!) ofereceu-se para ser minha guia, fiz de conta que não conhecia o lugar. Ela fez questão de me apresentar os outros velhinhos. O itinerário parou num jardim, aonde uma senhora lavava suas roupas e um senhor de cadeira de rodas trabalhava com artesanato. Fui em direção ao artesão que atendia pelo nome de João. Ele produzia algumas peças artesanais de madeira, no momento ele construirá uma cadeirinha de balanço. Tentei emplacar uma conversa amistosa, mas ele se limitou a responder minhas perguntas com respostas secas. Um pouco frustrado, dei um tempo na conversa e passei a observar o trabalho daquele senhor. Logo a coisa se inverteu, seu João me mostrou outras de suas pequenas obras de arte e puxou conversa, me perguntou onde morava, quem eram meus pais entre outras perguntas básicas. Queixou-se de sua serra improvisada, pois a mesma deixava a produção lenta. Comentou que se tivesse uma serra tico-tico a coisa deslanchava e me perguntou aonde se comprava este tipo de ferramenta (confesso que fiquei com vontade de comprar uma para ele). Quando acabou o assunto, senti que era hora de mudar de ambiente, me despedi e continuei minha visita exploratória.
Na sala algumas crianças (ops, esqueci de novo), alguns velhinhos assistiam a TV. Deus me perdoe, mas fiquei com a maior inveja deles, vocês precisavam ver o tamanho daquele aparelho, parecia uma mini tela de cinema. Logo imaginei aquilo no meu quarto, o problema era colocar lá, afinal meu dormitório de tão pequeno, mais parece um quartinho de empregada.
Dirigi-me então a sacada que dá de frente para a rua, uma delícia. Descoberta, muito bem arejada e ótima para pegar um sol. Lá encontrei seu Cosme (sem o Damião, piada sem graça, né?), um senhor negro que lembrava muito meu falecido avô, mas comparações a parte, fui logo perguntando o que ele fazia ali, aliás, uma pergunta boba – pois o homem estava fazendo artesanato com jornal, corri o risco de levar uma resposta daquelas. Mas muito simpático Cosme explicou sua arte. Disse que aprendeu com uma senhora que foi visitar o asilo. Ela forneceu jornal e tinta acrílica, prometendo trazer mais material (o que nunca aconteceu). Ele fez uns enfeites para porta, tipo guirlanda de natal, ficou bem bacana. Durante o papo, outros simpáticos e calados velhinhos juntaram-se a nós na sacada...
Uma velhinha simpática (nossa esqueci o nome dela!) ofereceu-se para ser minha guia, fiz de conta que não conhecia o lugar. Ela fez questão de me apresentar os outros velhinhos. O itinerário parou num jardim, aonde uma senhora lavava suas roupas e um senhor de cadeira de rodas trabalhava com artesanato. Fui em direção ao artesão que atendia pelo nome de João. Ele produzia algumas peças artesanais de madeira, no momento ele construirá uma cadeirinha de balanço. Tentei emplacar uma conversa amistosa, mas ele se limitou a responder minhas perguntas com respostas secas. Um pouco frustrado, dei um tempo na conversa e passei a observar o trabalho daquele senhor. Logo a coisa se inverteu, seu João me mostrou outras de suas pequenas obras de arte e puxou conversa, me perguntou onde morava, quem eram meus pais entre outras perguntas básicas. Queixou-se de sua serra improvisada, pois a mesma deixava a produção lenta. Comentou que se tivesse uma serra tico-tico a coisa deslanchava e me perguntou aonde se comprava este tipo de ferramenta (confesso que fiquei com vontade de comprar uma para ele). Quando acabou o assunto, senti que era hora de mudar de ambiente, me despedi e continuei minha visita exploratória.
Na sala algumas crianças (ops, esqueci de novo), alguns velhinhos assistiam a TV. Deus me perdoe, mas fiquei com a maior inveja deles, vocês precisavam ver o tamanho daquele aparelho, parecia uma mini tela de cinema. Logo imaginei aquilo no meu quarto, o problema era colocar lá, afinal meu dormitório de tão pequeno, mais parece um quartinho de empregada.
Dirigi-me então a sacada que dá de frente para a rua, uma delícia. Descoberta, muito bem arejada e ótima para pegar um sol. Lá encontrei seu Cosme (sem o Damião, piada sem graça, né?), um senhor negro que lembrava muito meu falecido avô, mas comparações a parte, fui logo perguntando o que ele fazia ali, aliás, uma pergunta boba – pois o homem estava fazendo artesanato com jornal, corri o risco de levar uma resposta daquelas. Mas muito simpático Cosme explicou sua arte. Disse que aprendeu com uma senhora que foi visitar o asilo. Ela forneceu jornal e tinta acrílica, prometendo trazer mais material (o que nunca aconteceu). Ele fez uns enfeites para porta, tipo guirlanda de natal, ficou bem bacana. Durante o papo, outros simpáticos e calados velhinhos juntaram-se a nós na sacada...
...Continua amanha
Um forte abraço a todos
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