quinta-feira, 16 de julho de 2009

DOCE FEEDBACK

Ser pobre às vezes é um incômodo. Ontem passei a tarde com a namorada, mas antes de nos encontrarmos, quando estava chegando à cidade onde ela mora, passei em frente à entrada de um motel – que depois da reforma ficou mais bonitinho. Na seqüencia, passou pela minha cabeça, um pequeno feedback de uma aventura passada.

Há algum tempo atrás visitei este lugar acompanhado de uma garota (por motivo de força maior e segurança não posso citar nome). A vontade de “fazer” era muita, mais o dinheiro era pouco. Minha carteira estava vazia e a dela então nem se fala. Hum e agora o que fazer? Ela se lembrou do talão de cheques, mas só havia uma folha na bolsa. Pairou a duvida: vamos ou não vamos, vamos ou não vamos, fomos! (de carona ainda, pois nenhum dos dois possui-a carro)

Ela, novata no ramo de visitas a motéis, ao chegar fez um monte de perguntas na portaria (ai meu Deus!). Enfim entramos e nos dirigimos até o apartamento indicado – nesse ponto nossa carona já havia ido embora. Ao entrar, aqueles procedimentos que são padrão: ligar a TV, olhar o banheiro, dar aquela olhada no espelho (só elas fazem isso) e claro testar a cama (nós fazemos). Itens verificados vamos para o figth, ou seja, o pega. Depois da muvuca, reabastecemos com uma porção e refrigerantes (não bebo cerveja acreditem). Em seguida mais um pouco de “pega” durante a madrugada.

Com o sol no alto, chegou a hora de pedir a conta, chamamos a atendente e ela passou os valores, mas minha acompanhante distraída como ela só, errou a data no momento de preencher o cheque. Ninguém viu e fomos embora (a pé, nossa carona foi embora lembram), quando estávamos perto da saída, apareceu uma funcionária com o bendito cheque na mão e o erro na ponta da língua. Pronto e agora o que fazer? Logo de inicio tentei desembaraçar a situação, usando o truque do RG/CPF – você o deixa e volta mais tarde com o dinheiro. Não funcionou. Tentei diversos xavecos e nada. Por fim, fiz o que me custou um olhar “fuzilante” de minha acompanhante: sugeri que ela deixa-se sua câmera digital. Por um lado a idéia foi boa, pois saímos de lá, por outro lado a garota que estava comigo ficou uma arara, pois além de ficar momentaneamente sem a câmera, precisou voltar no motel mais tarde para pagar a conta (com outro cheque). Depois dessa aventura aprendi a lição: motel agora, só a dinheiro

Um forte abraço a todos

Um comentário:

O 1° Buffet Infantil de Cruzeiro