Basta ligar a TV ou ler os jornais para vermos ou lermos (ô palavrinha feia, lembra lesma) sobre casos de corrupção. É corrupção na política, é corrupção nas instituições privadas, é corrupção em todo lugar. É corrupção para todos os gostos e bolsos (essa foi boa heim!).
Assim como no mundo dos adultos, no universo infantil também tem seus “espertinhos”. Vocês se lembram da crônica sobre aquela festa de rua com os brinquedos (postagem de ontem, quinta feira), pois bem, a cada dez minutos aparecia uma criança com um argumento na ponta da língua para tentar brincar de graça (os brinquedos eram pagos, senão da onde sairia à grana para me pagar né!). Com aquele jogo de cintura que lido com os meus alunos diariamente, fui levando as crianças durante as noites.
Mas um desses argumentos me chamou atenção: um garoto de uns oito anos com carinha de anjo (e uma cicatriz no nariz), que já havia brincado antes, ficou ali perto conversando comigo. A certa altura do papo, apareceu uma mulher perguntando aonde se vendia tal alimento. O garoto tomou a frente e disse que em tal barraca havia tal alimento. A mulher se afastou e então ele disse que a barraca indicada era da tia dele. Brinquei dizendo se aquilo era propaganda da família, ele riu e começou a me olhar fixamente. Perguntei qual era o problema. Ele novamente insistiu na tentativa de brincar sem pagar e novamente neguei. Foi ai então que ele lançou a perola: “tio, se você me deixar brincar, de dou um pastel”. Quando ouvi aquilo, comecei a rir. Não acredito, o garoto estava tentando me subornar e ainda por cima com um pastel (da tia dele é claro). Não agüentei e contra argumentei, indagando-o se poderiam ser 20 pasteis. Assim como qualquer individuo corrupto – do qual se exige mais dinheiro – ele não topou e foi embora.
Assim como no mundo dos adultos, no universo infantil também tem seus “espertinhos”. Vocês se lembram da crônica sobre aquela festa de rua com os brinquedos (postagem de ontem, quinta feira), pois bem, a cada dez minutos aparecia uma criança com um argumento na ponta da língua para tentar brincar de graça (os brinquedos eram pagos, senão da onde sairia à grana para me pagar né!). Com aquele jogo de cintura que lido com os meus alunos diariamente, fui levando as crianças durante as noites.
Mas um desses argumentos me chamou atenção: um garoto de uns oito anos com carinha de anjo (e uma cicatriz no nariz), que já havia brincado antes, ficou ali perto conversando comigo. A certa altura do papo, apareceu uma mulher perguntando aonde se vendia tal alimento. O garoto tomou a frente e disse que em tal barraca havia tal alimento. A mulher se afastou e então ele disse que a barraca indicada era da tia dele. Brinquei dizendo se aquilo era propaganda da família, ele riu e começou a me olhar fixamente. Perguntei qual era o problema. Ele novamente insistiu na tentativa de brincar sem pagar e novamente neguei. Foi ai então que ele lançou a perola: “tio, se você me deixar brincar, de dou um pastel”. Quando ouvi aquilo, comecei a rir. Não acredito, o garoto estava tentando me subornar e ainda por cima com um pastel (da tia dele é claro). Não agüentei e contra argumentei, indagando-o se poderiam ser 20 pasteis. Assim como qualquer individuo corrupto – do qual se exige mais dinheiro – ele não topou e foi embora.
Pensei: meu Deus, a corrupção já chegou ao universo infantil. Até eles tentam conseguir alguma coisa com favores ou presentinhos, que foi o caso do pastel. Mais o pior que me deu fome depois desse episodio, pena que o garoto já havia ido embora.
Um forte abraço a todos
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