Essa semana novamente veio à tona mais casos de pedofilia envolvendo padres da igreja católica. Dessa vez foi na Irlanda que ocorreu o caso, ou melhor, os casos, já que foram vários e aconteceram ao longo dos últimos 70 anos em instituições dirigidas por padres. O papa Bento XVI, a fim de esclarecer o assunto, enviou uma carta para os católicos irlandeses.
Esse assunto me fez lembrar um papo que ocorreu com uma antiga colega de trabalho – que é espírita. Em outro caso antigo sobre padres católicos pedófilos, essa colega começou a difamar a igreja católica e os padres. Apesar de ter sido criado num ambiente católico, meus pais são, confesso que não sou praticante, mas tenho meu ponto de vista sobre assuntos religiosos.
Então perguntei para essa colega de trabalho: quando meia dúzia de mal policiais fazem algo de errado, devemos culpar toda uma corporação? Ela respondeu que não. Então expliquei: existem bons e maus policias, existem aqueles que possuem talento, outros que não tem. E em todas as profissões da sociedade (professor, médico, cantor etc) é assim, há aqueles que possuem um talento nato (ou adquirido) para fazerem o que fazem e bem, porem há aqueles que não têm habilidade nenhuma para realizarem determinadas tarefas.
No caso desses padres acontece o mesmo, alguns deles são muitos bons no que fazem, porém há aqueles que não têm talento para o sacerdócio. Vocação essa que exige o voto de castidade (eu não conseguiria). Essas pessoas de batina que cometem esses atos imorais não são padres de verdade, pois eles não têm, nunca tiveram talento para exercer essa profissão (se enganaram em algum ponto do caminho). Por isso cometeram essas faltas graves, pois quem tem vocação para ser pastor do Senhor (escrevi bonito agora) não se desvirtua.
Um forte abraço a todos
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