terça-feira, 2 de março de 2010

QUERO SER IGUAL A ELES QUANDO EU CRESCER

Anteontem (escrevi certo?), quando cheguei à rodoviária, enquanto subia as escadas, passei por duas senhoras que conversavam sobre casamento. Vejam bem, não fiquei ouvindo as duas anciãs, mas acontece que eu tenho uma ótima audição e vocês mortais tem o péssimo habito de falarem alto. Pois então, uma delas comentou:
- Menina, faz dois meses que a ‘fulana’ se casou e não é que ela já se separou!
- Verdade ??? – Diz a outra senhora.
Nisso responde a primeira
- Sim é verdade, pior é que eles namoraram durante dois anos. Dava para terem se conhecido bem né?

Terminei de subir as escadas rindo e pensando, não do ti-ti-ti das duas velhinhas, mas numa outra questão: carambolas (isso não é palavrão é nome de fruta), como duas pessoas namoram tanto tempo outras até chegam a morar juntas, se casam e logo em seguida se separam? Mas como? Por que?

Infelizmente o casamento hoje, perdeu o seu valor (claro que há exceções). Hoje as pessoas se casam já pensando no divórcio, ou seja, “eu caso se não der certo eu separo”. Como se tudo fosse um grande contrato em que qualquer uma das partes pode quebrá-lo a qualquer momento (só que sem rescisões). Os valores se perderam com o passar dos tempos. União estável, o que é isso? Hoje por qualquer “bobeira” os casais se separam, não há tolerância com o próximo, ninguém pode (e nem querem) ceder, todos só querem ganhar. Todos estão certos, os outros é que estão errados.

Escrevendo esse texto, lembrei dos meus pais. Anos e anos de vida matrimonial, relação sólida, sempre encarando juntos as adversidades e sem perder o pique. E o mais engraçado: são completamente diferentes um do outro. Mas ai é que está o segredo, eles sabem lidar um com o outro, sabem se tolerar, respeitam os limites um do outro e têm acima de tudo, paciência.

Sabem de uma coisa: quero ser igual a eles quando eu crescer.

Um forte abraço a todos

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