Ao ligar a TV agora à noite, ouvi uma noticia que me entristeceu: a morte do cartunista Glauco. Ele foi morto por um maluco (desculpem o termo, é que fiquei chateado). Segundo uma testemunha, o maluco visivelmente transtornado e armado, invadiu a residência do artista e disparou vários tiros contra o Glauco. Devido aos indícios, a polícia descartou a idéia de assalto.
Paralelamente a tudo isso, surgiu outro fator na história. Segundo a mesma testemunha, o assassino dizia que queria se matar e veio com um papo de que ele era Jesus Cristo. Coincidência ou não, o cartunista Glauco, era uma especie de fundador e co-fundador de uma seita da qual o assassino também fazia parte. Entre outros aspectos que envolvia a seita, a mesma era conhecida pelo uso do Santo Daime – chá alucinógeno feito a base de uma planta da Amazônia – que os freqüentadores usavam para atingir um estado de êxtase nas sessões (trabalhos).
Olha, não sei até aonde tudo é verdade, mas essa história de religião e drogas (chás alucinógenos também deixam o cara doidão) não combinam.
Religião já é motivadora de conflitos (não a religião em si, mas alguns dos seus seguidores). Há aquelas religiões as quais os seus seguidores levam tudo ao extremo: ofendem, agridem ou até mesmo matam (como é o caso de algumas religiões de países árabes). E agora ainda por cima tem chazinho na história, não é boa coisa e nem daria em boa coisa.
Para algum seguidor do Santo Daime (ou qualquer outra religião que utilize a erva) que ler esse texto, não estou criticando, mas a utilização de drogas, pois este chá não deixa de ser uma droga ‘liberada’ (falarei disso numa próxima oportunidade) é questionável. Quem garante que o assassino do cartunista, antes do crime, não havia acabado de sair de alguma sessão do Santo Daime.
Um forte abraço a todos
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