sábado, 6 de março de 2010

“MÃE É TUDO IGUAL, SÓ MUDA DE ENDEREÇO”

Todo mundo já ouviu essa frase. E como a maioria dos ditados populares ela é verdadeira.

Durante dois anos, namorei uma jovem de outra cidade que todo o final de semana dormia aqui em casa. Até aqui tudo aparentemente normal. Seria normal se não houvesse a minha mãe como atriz coadjuvante dessa história. Pois minha unidade maternal genética é religiosa fervorosa – católica para ser mais preciso – que segue uma serie de mandamentos da mesma religião. Pois bem, "mia madre" sempre foi cismada com essa história de namorada dormir na casa do namorado, ainda mais que o namorado era o próprio filho (menino danadinho).

Todo final de semana, a noite, era sempre igual, "madrecita" ficava de antenas ligadas, observando cada passo, sempre em busca de um deslize de seu amado filhote. Acredito que, do ponto de vista dela, eu aprontaria algo no momento em que todos da casa fossem dormir. Ledo engano. Primeiro por que existem muitos lugares para se “fazer aquilo” e lá em casa (e pior com os meus pais dentro) seria um dos últimos lugares em que eu faria isso. E segundo, por que o primogênito da casa tem 32 anos de praia e não daria um deslize desses tão facilmente.

Mas numa bela noite aconteceu algo engraçado. Todos da casa já estavam dormindo. A antiga namorada começou a ter uma forte dor de cabeça e decidimos por não sair, ela então foi se deitar no meu quarto e eu, fui para a cozinha tomar café. Minutos depois, os gatos da vizinhança – lá fora – começaram a miar (a gemer, no caso de uma fêmea no cio), sabem um gemido bem sussurrado, quase igual ao gemido de quando se faz sex... ...bem deixa pra lá. Pronto, foi o suficiente. Não demorou muito para eu ouvir lá do quarto de "my mather" o barulho de porta se abrindo seguido de passos rápidos, bem ligeiros para na sequência ouvir a porta do ‘meu quarto’ se abrir bruscamente. Nesse momento eu já estava “morrendo de rir” lá na cozinha, imaginado a cara da minha mãe.

O que aconteceu? Explico: minha mãe (cismada) não dormiu, ficou de “tocaia”, e quando ela ouviu os gemidos dos gatos, pensou em outra ‘coisa’ e veio correndo a fim de pegar o queridinho dela (eu) no flagra, mas dançou tadinha.

Olha, foi muito engraçado, fiquei rindo até o dia seguinte. Essas mães, são todas iguais mesmo!!!

Um forte abraço a todos

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