Nunca fui muito a favor da globalização. Pois se a economia de um país rico (por exemplo, asiático) quebra lá do outro lado do mundo, aqui na América um país em desenvolvimento quebra junto. E um dos grandes culpados é o dólar americano, afinal de contas, todas as transações do planeta utilizam à moeda norte americana.
E depois da crise de 2009, os Estados Unidos vem acarretando um baixo crescimento econômico, por conta disso, tem tomado algumas medidas a fim de proteger a economia local. Isso tem feito com que as moedas de outros países, principalmente os emergentes (como o Brasil) se valorizem muito. Pode parecer bom, mas numa economia global atrelada ao dólar isso é ruim. Na tentativa de se protegerem, esses países emergentes também tomam algumas medidas. Resultado de tudo isso é uma “guerra cambial”.
Por que comentei sobre tudo isso? Porque hoje começa a reunião do G20 – os 19 países mais desenvolvidos mais a União Européia – em Seul, Coréia do Sul. E o Brasil como potência econômica emergente, está representado pelo nosso ilustríssimo presidente Lula e seu braço direito, a recém eleita Dilma Rousseff (convidada especial) e mais o ministro Guido Mantega. E por falar nele, nosso ministro da Fazenda teve uma idéia genial. Durante uma coletiva ele sugeriu que o dólar americano deixasse de ser a principal ferramenta de negociação mundial, utilizando um grupo de varias moedas para realizarem essas transações. A vantagem disso? Os americanos poderiam mexer a vontade na economia deles e nada do que fizessem interferiria na economia de outros países. A longo prazo, isso significaria que, eles até poderiam ir a ruína, mas não levariam o resto do planeta junto.
Por que ninguém pensou nisso antes.
Um forte abraço a todos
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