
E por falar em times, no universo do futebol acontece algo engraçado sobre essa história de “time do coração”. Funciona assim: quando pequeno, o sujeito começa torcendo para o time do pai (situação quase sempre imposta); durante a infância, almeja jogar no mesmo time; na adolescência, já jogando na equipe, afirma de pé junto (essa foi boa) que ama o time mais do que qualquer coisa; no auge do talento é vendido para alguma equipe estrangeira. Lá fora, ele experimenta a fama e o dinheiro, oriundo dos contratos milionários. Pronto! Depois dessa experiência, o fator “time do coração” deixa de existir, pois o que importa agora é quem vai pagar mais pelo “passe” – traduzindo salário – do atleta. Foi o que aconteceu com o Gaucho.
Não existe mais essa história de “jogar por amor a camisa”, se foi esse tempo. Recado aos Gremistas: não fiquem tristes, no mundo a bola na rede é assim mesmo, leva quem tem mais dinheiro (o capitalismo está em todos os lugares, até no futebol).
Um forte abraço a todos.
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