Quem gosta de futebol, deve ter acompanhado a novela Ronaldinho Gaucho que está passando há quase duas semanas. Os programas esportivos (e os jornalísticos também) noticiam incansavelmente a possível volta do jogador ao Brasil. Mas aprece que ontem a novela chegou ao fim. Depois de vários times demonstrarem interesse, o jogador vai jogar no Rio, mais precisamente no Flamengo, ao contrario do que pensavam os torcedores do Grêmio (equipe que o revelou) tido como time do coração do jogador.
E por falar em times, no universo do futebol acontece algo engraçado sobre essa história de “time do coração”. Funciona assim: quando pequeno, o sujeito começa torcendo para o time do pai (situação quase sempre imposta); durante a infância, almeja jogar no mesmo time; na adolescência, já jogando na equipe, afirma de pé junto (essa foi boa) que ama o time mais do que qualquer coisa; no auge do talento é vendido para alguma equipe estrangeira. Lá fora, ele experimenta a fama e o dinheiro, oriundo dos contratos milionários. Pronto! Depois dessa experiência, o fator “time do coração” deixa de existir, pois o que importa agora é quem vai pagar mais pelo “passe” – traduzindo salário – do atleta. Foi o que aconteceu com o Gaucho.
Não existe mais essa história de “jogar por amor a camisa”, se foi esse tempo. Recado aos Gremistas: não fiquem tristes, no mundo a bola na rede é assim mesmo, leva quem tem mais dinheiro (o capitalismo está em todos os lugares, até no futebol).
Um forte abraço a todos.
E por falar em times, no universo do futebol acontece algo engraçado sobre essa história de “time do coração”. Funciona assim: quando pequeno, o sujeito começa torcendo para o time do pai (situação quase sempre imposta); durante a infância, almeja jogar no mesmo time; na adolescência, já jogando na equipe, afirma de pé junto (essa foi boa) que ama o time mais do que qualquer coisa; no auge do talento é vendido para alguma equipe estrangeira. Lá fora, ele experimenta a fama e o dinheiro, oriundo dos contratos milionários. Pronto! Depois dessa experiência, o fator “time do coração” deixa de existir, pois o que importa agora é quem vai pagar mais pelo “passe” – traduzindo salário – do atleta. Foi o que aconteceu com o Gaucho.
Não existe mais essa história de “jogar por amor a camisa”, se foi esse tempo. Recado aos Gremistas: não fiquem tristes, no mundo a bola na rede é assim mesmo, leva quem tem mais dinheiro (o capitalismo está em todos os lugares, até no futebol).
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