domingo, 8 de novembro de 2009

REMÉDIO, REMÉDINHO, REMÉDIÃO...

Minha namorada teve umas dores neste de fim de semana. E como todo bom brasileiro, claro que ela tomou remédio por conta própria. É aquela velha história: “já tomei antes e funcionou!” ou então, “fulano tomou e ficou bom!”. É sempre assim, o povo não se cansa de passar mal, de ir para o hospital ou pior ainda, falecer (ai não adianta reclamar).

Enquanto isso, o governo fica bolando campanhas para desestimular o consumo de medicamentos por conta própria. Tudo me parece ser uma missão quase impossível. Por que? Simples, por que na teoria é uma coisa e na prática é outra. Explico: o governo faz as benditas campanhas, mas em contrapartida o atendimento no sistema publico de saúde (o SUS, também conhecido como SUSto), não funciona como deveria. O povão cansado do descaso decide resolver o problema por conta própria. Por orientação de amigos e parentes (que pensam que são médicos, pois já tiveram o mesmo problema de saúde) o cidadão vai à drogaria e o balconista (que também pensa que é médico, tadinho), receita e vende o medicamento, que o cidadão leva para casa acreditando que vai resolver o problema dele.

E assim vamos num circulo vicioso em que os donos de drogarias e farmácias ganham, o governo desperdiça o NOSSO DINHEIRO em campanhas inúteis e o cidadão se estrepa, isso quando não morre.
Um forte abraço a todos

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