sábado, 21 de novembro de 2009

BLACK POWER

Branco, se você soubesse o valor que o preto tem, tú tomava banho de piche branco e ficava preto também..”.

A frase acima foi retirada da musica Ilê Ayê do grupo O Rappa. O trecho devia ser referencia de conduta para todos. Ontem foi dia da Consciência Negra, dia de comemoração, dia lembrar que somos negros, dia da sociedade lembrar-se dos negros e da sua luta etc.

Engraçado. Engraçado de sermos lembrados somente neste dia, engraçado (e pior) de os próprios negros lembrarem-se de comemorar a luta deles somente nesta data. O dia da Consciência Negra, devia, devia não, DEVE ser lembrado todos os meses, todos os dias, todas as horas e a cada minuto. O tema devia ser discutido sempre em casa, nas escolas (do básico ao nível superior), no trabalho, em todo lugar, sempre. Todo dia devíamos falar sobre consciência negra.


Todo dia é dia de se comemorar o que já conquistamos e continuar a lutar pelos que queremos, desejamos e é nosso por direito. Não podemos (nós negros) ficar só nessa de reclamar da sociedade. Temos sim o que comemorar, afinal foram tantas conquistas, mas não podemos parar de lutar pelos nossos direitos, ainda há muito o se fazer.

Sabem o trecho da musica que eu citei, pois então, decorem, cantem, repassem, pois ele e toda a letra da musica (quando puder leiam na integra) são um hino a raça negra. Aliás, eu adoro essa musica. Portanto, vamos à luta.


Um forte abraço a todos

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

ACIDENTES NÃO ACONTECEM SOZINHOS

Nesta semana, novamente nos deparamos com tragédias envolvendo morte de crianças. Primeiro caso: o “pai”, indignado com a separação e achando que resolveria a sua dor, durante uma visita jogou o filho do 18º andar do edifício e pulou a seguir. Outro caso, foi a morte da menina esquecida dentro do carro pela própria mãe durante cinco horas e embaixo de um sol escaldante.


Dois casos, com características diferentes. Esse pai, ou melhor, pseudo pai (provavelmente deve ter sido um péssimo marido), porque cargas d’agua ele não pulou sozinho? Se quisesse se matar, tudo bem fosse em frente, afinal Deus nos deu um presente muito bom, o livre arbítrio, para usarmos e abusarmos. Mas que deixa-se o filho né carambolas. Sabem como se chama isso: fraqueza de espírito. Agora o caso da mãe que esqueceu a filha no carro... Há quem diga que foi o estresse do dia a dia, a mudança de rotina. Eu diria que foi descuido mesmo. Desculpem ai, os mais sentimentais, mas não dá para aceitar essa de “mudança de rotina”. Na importa o quanto a sua rotina mude, pois os filhos sempre estarão anexados a ela. Por que será que as pessoas nunca se esquecem de comprar ou fazer coisas supérfluas e como é que esquecem os próprios filhos?


Para alguns, incidente; para outros, fatalidade; do meu ponto de vista acidente mesmo. E até onde eu sei acidentes não acontecem sozinhos são provocados.


Um forte abraço a todos

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

TAG's


Alguns tag's do momento: Apagão, Geisy mini saia, Petrosal, Lula o filme...


Um forte abraço a todos

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

TCHAU IRMÃ

Minha irmã se casou neste final de semana (não consegui tempo de postar nada no blog). Nossa, pensei que só a noiva corria em dia de casamento. Que nada, triste ilusão. Todo mundo participa (e corre): mãe, pai, colegas de trabalho, amigos, irmãos (ai meu pé). Só correria, todo mundo acaba se envolvendo. Todos virgula, nem todos, acho que o noivo foi jogar bola. Não o vi e nem ouvi falar dele o dia inteiro.


Olha só sei de uma coisa: casar dá trabalho e muita preocupação. Espero que quando chegar a minha vez, eu fique igual ao meu pai ficou neste fim de semana. (estava tão relax que nem parecia que a filha dele iria se casar).


Um forte abraço a todos

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

APAGÃO II – A MISSÃO


A saga do apagão (termo usado pelo povão, os técnicos dizem blackout) continua. Já recuperado do “meu apagão” da noite anterior, procurei me interar do assunto. Descobri que agora entramos na fase das explicações. O governo está tentando arrumar uma desculpa, a oposição por sua vez não perdeu tempo em atacar (a oposição no Brasil é ridícula). Enquanto isso, nós meros mortais, ficamos na expectativa (ou será angustia) de um novo apagão a toda noite – principalmente quando chove.


É isso, o jeito é esperar, como sempre.


Um forte abraço a todos

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

APAGÃO

O assunto de hoje não podia ser outro: o blackout de ontem. No trabalho, nas rodinhas de conversa, na esquina, no bonde, em qualquer lugar que houvesse um individuo disposto a papear.

Muitos reclamaram, outros transformaram o evento em piada. Um tiozinho que pega a mesma van que eu pego para trabalhar, por exemplo, ficou tirando sarro de outro passageiro, pois este trabalha em uma das unidades de Furnas e então brincaram com ele dizendo que o apagão foi culpa dele, pois desligou a chave geral. Piadas a parte, muitas pessoas enfrentaram problemas e prejuízos. Estabelecimentos comerciais invadidos, estoques de matérias perdidos, casas roubadas, dificuldades em voltar para casa etc.
Pessoalmente não posso comentar do apagão e nem falar se me causou algum dano. Por que? Bem digamos que na noite anterior (na segunda), abusei e fui dormir quase na hora de ir trabalhar. Logicamente houve acumulo de sono. No dia seguinte (terça) o resultado não podia ser outro, bateu aquele sono violento. Fui deitar antes da novela e acabei não vendo apagão nenhum, ou melhor, vi sim, o meu apagão.
Um forte abraço a todos

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

MUROS QUE DIVIDEM

Hoje fazem 20 anos da queda do muro de Berlim, na Alemanha. Aquele paredão de concreto – também conhecido como muro da vergonha – que dividiu o país alemão em dois lados: oriental e ocidental.

Os muros sempre estiveram presentes na história da humanidade. Muros como a muralha da China, que teve a função de proteger o povo chinês de invasões inimigas.

Mas recentemente, outra parede gigante ganhou fama. No meio daquela eterna guerra entre Israelenses e Palestinos, o governo de Israel começou a construir um muro com 8m de altura que os separam da Cisjordânia.

Antigamente esses muros serviam para guardar, defender, proteger nações. Atualmente servem mais para separar e isolar: amigos, parentes, conhecidos, amores, ou seja, nos manter trancados em nossa própria pátria, tudo por causa de governantes com mania de grandeza que só olham para o próprio umbigo em seus mundinhos.
Um forte abraço a todos

domingo, 8 de novembro de 2009

REMÉDIO, REMÉDINHO, REMÉDIÃO...

Minha namorada teve umas dores neste de fim de semana. E como todo bom brasileiro, claro que ela tomou remédio por conta própria. É aquela velha história: “já tomei antes e funcionou!” ou então, “fulano tomou e ficou bom!”. É sempre assim, o povo não se cansa de passar mal, de ir para o hospital ou pior ainda, falecer (ai não adianta reclamar).

Enquanto isso, o governo fica bolando campanhas para desestimular o consumo de medicamentos por conta própria. Tudo me parece ser uma missão quase impossível. Por que? Simples, por que na teoria é uma coisa e na prática é outra. Explico: o governo faz as benditas campanhas, mas em contrapartida o atendimento no sistema publico de saúde (o SUS, também conhecido como SUSto), não funciona como deveria. O povão cansado do descaso decide resolver o problema por conta própria. Por orientação de amigos e parentes (que pensam que são médicos, pois já tiveram o mesmo problema de saúde) o cidadão vai à drogaria e o balconista (que também pensa que é médico, tadinho), receita e vende o medicamento, que o cidadão leva para casa acreditando que vai resolver o problema dele.

E assim vamos num circulo vicioso em que os donos de drogarias e farmácias ganham, o governo desperdiça o NOSSO DINHEIRO em campanhas inúteis e o cidadão se estrepa, isso quando não morre.
Um forte abraço a todos

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PARECE QUE ELE NÃO TOMA CEMANCOL!

Fiz o ensino fundamental e ensino médio, em uma escola próxima a minha residência. Lá havia uma inspetora de alunos – havia não, ainda há e já fazem quase trinta anos que ela trabalha lá – que sempre dizia: “parece que fulano não toma Cemancol!” Sempre achei engraçada aquela frase, apesar de no inicio não saber o significado, o que aprendi mais tarde. Mas enfim, passaram-se quase três décadas e essa semana relembrei, recordei, revivi (bonito né) aquela antiga e naftalizada frase, quando ouvi o secretário de segurança do Rio de Janeiro (olha as olimpíadas ai gente!) afirmando que os índices de violência na cidade maravilhosa são comparáveis aos índices de violência de cidades européias.
Em que país esse cara mora, o planeta dos alienados ou planeta zumbi. Ah, faça-me o favor né senhor secretário, até parece. Pessoas assaltadas a toda hora, pessoas morrendo todos os dias e semanalmente confronto policia X traficante. É tanta bala perdida que mais parece dia de São Cosme e Damião.
Um forte abraço a todos

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

COM NATURALIDADE

Sempre ao se levantarem, peço às crianças que se organizem (guardar chupetas, calçar e pentear o cabelo). E hoje não foi diferente. Enquanto organizava a sala, brinquei com uma das meninas. Não me lembro sobre o que, mas se desenrolou uma conversa na sequência.

Durante a conversa falei algo e a menina contra argumentou. Brinquei com ela dizendo que iria ficar bravo com a avó dela. Neste exato momento ela respondeu, que não era para eu brigar com a avó dela, pois a mesma estava doente, estava com um tumor nas costas. Nossssssssssssa, fiquei mudo!

Não sei se foi o “baque” sobre a doença, ou se foi à forma como a menina comentou o assunto. Sabem, com muita naturalidade e num tom bem tranqüilo.

Até pensei em prosseguir, perguntando mais sobre a doença da mãe da mãe, mas ainda em estado de choque, deixei para uma próxima oportunidade. Alias – pensei mais tarde – não havia motivo para choque. Questões sobre vida e morte, já fazem parte do cotidiano dos pequenos. Ao contrário do que eu fiz, podemos (e devemos) usar questões como essa no trabalho diário com os tripinhas. As crianças de hoje sabem de tudo e pegam tudo no ar. Pegam até sinal de rádio se duvidar.
Um forte abraço a todos

terça-feira, 3 de novembro de 2009

CUIDADO AO REPASSAR!!!

Quem ai gosta de falar mal dos outros, fazer uma fofoquinha básica ou qualquer outro ato que agrida alguém? Ninguém? Olha, sejam sinceros, pensem bem heim!
Com advento da internet vieram centenas de benefícios (estreitamento das distâncias entre as pessoas, velocidade na divulgação de noticias, comodidades na hora de comprar etc), mas também surgiram os malefícios da nova tecnologia (invasão de privacidade, roubo de informações importantes, difamação alheia etc).
Essa semana recebi um e-mail (não foi a primeira vez) no qual o conteúdo abordava os ingredientes de um famoso produto alimentício. O texto, supostamente assinado por uma nutricionista, afirmava que este produto continha fezes humana em sua elaboração. O texto literalmente difamava a empresa e produto em questão.
Mas como não tenho o habito de sair repassando esse tipo de informação, resolvi pesquisar. Descobri dezenas de sites e blogs sobre o assunto. Paginas de pessoas entendidas do assunto, até de meros mortais que não faziam idéia do que estavam falando. Até achei blogs em que os participantes se agrediam com comentários maldosos, quando discutiam o assunto. Descobri até que a tal nutricionista que escreveu o texto difamatório, parece não estar registrada no Conselho Regional de Nutricionistas (provavelmente a dita cuja nem existe).
Depois dessa intrigante pesquisa exploratória (opa! to gastando heim) cheguei a duas conclusões:

1° Nestes casos é difícil saber quem começou a encaminhar/repassar o conteúdo, por isso, não dá para dar credibilidade ao material;

2° pelo fato de não saber quem originalmente escreveu a mensagem, pode se supor que a real intenção era de difamar instituições ou pessoas.

Resumindo, não dá para sair por ai repassando este tipo de conteúdo, sem antes pesquisar, pois se corre o risco de difamar ou levantar boatos, falsas idéias sobre algo ou alguém, principalmente quando você não sabe de onde surgiu a mensagem – que sempre surge de um anônimo.
Por isso, cuidado ao repassar e-mail´s deste tipo, pois está escrito na Bíblia da Internet (cap. 25, versículos de 13 a 17): o anonimato é o caminho daqueles que realizam maldades virtuais (essa foi brincadeirinha gente).
Um forte abraço a todos

O 1° Buffet Infantil de Cruzeiro