Na história, uma mulher tenta casar a filha, mas a jovem deseja um par romântico do tipo príncipe encantado, enquanto a mãe quer alguém que cuide da filha e não lhe deixe faltar nada. O embate entre as duas rola durante a história, até a madrinha intervêm apresentando um candidato. Pedro, um rapaz simples, cheio de cacoetes, cobrador de ônibus e filho de um padeiro (o personagem mais engraçado da peça). Claro que a jovem repudia o ‘tipinho’, pois prefere o tipo “príncipe”, que logo aparece. Brausio (ou será Bráulio) alto, bem apanhado e fala bonito. O casório logo vem, assim como as frustrações da jovem, que logo percebe que o marido bonitão, nada mais é que um vagabundo e grosso. Por sorte (ou seria azar?) a jovem fica viúva. E Pedro volta à cena e aos poucos conquista a jovem até se casarem. Apesar de um ser um individuo simplório, Pedro agrada a jovem nas coisas mais simples.
Por que contei essa história, simples, porque lembrei que essa situação ocorre com freqüência. Vivemos procurando o nosso “príncipe encantando” (entenda príncipe como desejos complexos) batemos, quebramos a cabeça, corremos atrás de coisas e pessoas complicadas que na maioria das vezes não nos trarão felicidades. Enquanto as pessoas e as coisas mais simples (as melhores) estão ao nosso alcance e nem enxergamos.
Um forte abraçoa a todos
Pura verdade amigo. Buscamos tanto a felicidade e ela muitas vezes está ao nosso lado diante dos nossos olhos e nem percebemos. Queremos sempre algo a mais (entenda nada contra em querer crescer como pessoa e melhorar sempre)e não nos damos conta que o que temos deveria nos proporcionar prazer ou melhor dizendo satisfação e com isso nossa felicidade.
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