Alunos depredando escolas, alunos se agredindo, alunos agredindo funcionários. Eventos como estes, infelizmente acontecem e pior ainda, em alguns lugares, são atos corriqueiros.
Hoje no Rio de Janeiro, por exemplo, alunos de uma escola seguidos de uma mãe de aluno depredaram a diretoria. Segundo relatos, a diretora ao tentar separar uma briga, sem querer teria empurrado um aluno, este por sua vez, ligou para a mãe, que apareceu quebrando tudo.
Esse é um, entre inúmeros casos de agressão a prédios e a funcionários da área da educação. Professores com medo de trabalhar e com alto nível de estresse, diretores sofrendo ameaças, alunos que perderam o respeito.
Antigamente – na época dos meus avôs e dos meus pais – ninguém ‘respirava’ na sala sem pedir permissão, a figura do professor era temida. Agora, os alunos ameaçam, xingam, batem sem a menor preocupação (sem contar os casos de mortes).
Mas o que acontece? O porquê dessa agressividade?
A pergunta é persistente, mas e a resposta?
Acredito (com base na minha experiência docente) e provavelmente você caro leitor, já deve ter percebido também, que o principio desse problema começa em casa. Parece conversa repetida, mas infelizmente é a realidade.
Certa vez alguém disse que a família é a célula mater sociedade e de fato é. Mas a mesma família que deveria cuidar e educar, está se abnegando desta tarefa. E sem exemplos, sem um fio condutor que os guie, nossos jovens cidadãos se guiam pelo que eles mesmos consideram certo (o que na maioria das vezes não é).
Enquanto a família não assumir novamente o seu papel de tutora, vamos continuar nessa batalha. E para você colega docente que acabou de chegar, respira fundo, “coloque a faca nos dentes”, entre na sala e boa sorte.
Um forte abraço a todos
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