Chegando 2014, a Copa do Mundo está perto, muita expectativa, muito atraso nas obras dos campos, muita falta de estrutura nos aeroportos.
Agora toda semana tem criança sendo jogada fora. Encontraram mais duas crianças abandonadas: uma foi localizada dentro de um banheiro de hospital (a mãe fugiu antes do atendimento) e a outra, foi encontrada em um corredor de um conjunto de casas. Isso sem contar uma terceira criança encontrada semana passada (infelizmente sem vida) na calçada de uma grande cidade do país.
Semana passada foi uma anormal que largou um recém nascido no lixo, desta vez foi um bebe morto, que foi confundido com lixo hospitalar.
Mas um feriado prolongado chegando ao final, muita gente já voltou pra casa, outros estão voltando e outros ainda que não irão chegar – porque morreram na estrada – graças a imprudência de nossos motoristas.
Às vezes (quase sempre) somos preconceituosos sem perceber. Principalmente com o que é nosso. Esta semana, por exemplo, critiquei (em pensamento) um sujeito.
A noticia: “Um bebe foi encontrado em uma caçamba de lixo no litoral paulista”. Fatos como estes acontecem tanto que estão se tornando comum, mas o fato ainda me assusta. Digo comum, porque nem todos os casos de abandono, são noticiados pela mídia (assista o video aqui).
“Pensei que fosse um tsunami!” Essa foi à frase de uma moradora de Niterói ao perceber a água invadindo a região. 
É sempre assim, sempre depois de uma tragédia vem àquela conversa de que precisamos mudar, alterar, rever, modificar e todos os demais verbos utilizáveis para este momento. Falo sobre do interesse congresso nacional em rever o projeto do desarmamento. Com o incidente em Realengo no Rio, o assunto reacendeu a todo o vapor: o cidadão comum pode ou ter arma em casa? 
Esta semana, no Uruguai, houve uma invasão de terra, especificamente uma fazenda foi invadida. Durante o processo de negociação para desocupação da área, a polícia local achou entre os invasores, bandeiras do MST (Movimento dos Sem Terras). Questionados sobre o assunto, alguns membros declararam ser do movimento brasileiro e que foram lá [no Uruguai] para dar dicas e orientações sobre como invadir propriedades. 
Repensando sobre o caso da escola do Realengo, Wellington, o jovem atirador, teve sim problemas com bullying no período em que freqüentou a escola. Entrevistas com ex-colegas e funcionários do estabelecimento, revelam um sujeito solitário que passou por situações de humilhação no ambiente escolar. 
Quem ligou TV recentemente, provavelmente soube do atentado em uma escola no Rio de Janeiro. Até parecia um daqueles incidentes corriqueiros em estabelecimentos de ensino norte americano – aluno ou ex-aluno entra atirando na escola. 
O mês passado foi um grupo de policiais que atiraram (por diversão) a queima roupa em um garoto de 14 anos em Manaus. Ontem, em São Paulo, uma mulher presenciou dois policiais militares executarem um sujeito dentro de um cemitério (ok, que ele possuía uma extensa ficha, mas isso não justifica o ato). 
Alguém pode fazer o deputado Bolsonaro calar a boca??? Sem papas e nem pregas na língua (e sem educação também), ele agride verbalmente a todos, se for homosexuais então.... 
O salário mínimo foi ajustado em R$ 1.000; nossa divida externa está totalmente quitada; o governo vai investir o dobro em saúde e educação; as taxas de impostos vão cair. 
