domingo, 28 de fevereiro de 2010

.AUTO AJUDA

Aprendi algo recentemente, não importa o quanto você queira ajudar alguém, não importa o tamanho da força que você desprenda para auxiliar essa pessoa, de nada adianta se a mesma, não aceita ajuda.

Sobre o assunto, basta se lembrar dos dependentes químicos (álcool, drogas, cigarros), eles só conseguirão se libertar de seus males, a partir do momento que se permitirem ser ajudados.

Todos os nossos esforços vão por água abaixo, quando o individuo em questão, não demonstra força de vontade em permitir que os outros o auxiliem e sobre tudo, acima de tudo, que eles se auto ajude.


Um forte abraço a todos

sábado, 27 de fevereiro de 2010

PACIÊNCIA, MAS MUITA PACIÊNCIA


Começo de ano em escola de Educação Infantil é sempre assim: choro, professores tentando acalmar os pequenos, choro, pais agoniados, choro, crianças tentando fugir, choro, desespero e por acaso já mencionei o choro?

Não muda, todo ano é sempre igual. Alguns colegas me chamam de masoquista, mas sabem que eu adoro esse período. Por quê? Simples, é nessa época do ano que você coloca a prova, uma habilidade imprescindível a qualquer educador: a paciência.

Paciência, elemento indispensável para nós professores e para aqueles que pretendem seguir essa árdua (mais divertida) carreira; paciência, engrenagem que coordena nossas ações quanto educadores; paciência, a bússola que nos orienta no caminho do ensinar.

Para quem não é da área, pode parecer que estou exagerando, mas meus colegas de profissão sabem do que eu estou falando. Tem dias que só Jesus salva. Parece que tudo acontece junto. É o choro da Maria, é indisciplina do Joãozinho (esse é triste), é mãe querendo a blusa que sumiu, é pai falando abobrinha, é a coordenadora que cobra resultados. Às vezes penso que nessas horas nem Jesus salva.

É por essa e outras razões que a paciência é a nossa melhor aliada. Na área da educação ela também é sinônimo de esperança, aliás, esperança não, porque diz o ditado popular que a “esperança é a ultima que morre”, já a paciência nem pode pensar em desaparecer.


Um forte abraço a todos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

QUANTOS CALOUROS MAIS PRECISAM SE MACHUCAR???

Não dá para acreditar que ainda se permitam que alunos de nível superior apliquem trotes violentos contra calouros. Essa semana houve novos casos de violência contra estudantes.

Cadê a faculdades, as universidades e seus diretores e reitores? Ninguém faz nada? Os ditos “veteranos” podem fazer o que querem e quando querem? Quantos calouros mais precisam se machucar ou como já houve casos, morrer para que algo seja feito? Por que essa modalidade estúpida não é proibida?

Nada contra os demais trotes, a casos de instituições em que os estudantes aplicam trotes do tipo solidário, os quais os calouros participam com doações, isso só para citar um exemplo. Mas agora obrigar pessoas a fazerem o que não querem ou submetê-las a atos humilhantes, não dá.

Querem saber, só iremos ter uma resposta a essas perguntas o dia que o filho de algum político ou até mesmo de um diretor de faculdade for vitima de um desses atos idiotas violentos. Com certeza providencias sérias serão tomadas.
Um forte abraço a todos

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

ANO NOVO, EMPREGO NOVO, TURMA NOVA, HÁBITOS NOVOS

Hoje foi o primeiro dia na minha nova função. Fui promovido (através de concurso) de Auxiliar de Desenvolvimento Infantil (ADI) para Professor.

Foi muito estranho o meu primeiro dia como professor, não pelo trabalho, pois vou fazer o que já fazia como Auxiliar, recreação (adoro de paixão), mas por outros fatores.Á começar pelo horário, trabalho somente no período da tarde (antes eu trabalhava em período integral). Outro ponto, descobri que não preciso mais colocar as crianças para dormirem (sempre fiz os pequenos de creche dormirem), pois agora quando eu chego, eles já estão dormindo.

Outro fator, eles mal acordam e já vão para o recreio (sim, recreação tem recreio por aqui). Ai entrou outro detalhe: agora eu tenho horário de descanso (30 minutos). Nossa, depois de sete anos como auxiliar (ADI) e sem intervalos. Tanto que não consegui ir para a sala dos professores, fiquei no pátio. Havia um monte de brinquedosquebrados por lá e eu detesto coisas quebradas, resultado: comecei a consertá-los e as crianças – muito curiosas – ficaram em torno de mim. Só fui para a sala dos professores, depois que a diretora me chamou pela terceira vez (intimou na verdade).


Lá, fiquei conversando com as professoras e a Diretora. Uma das professoras brincou quando entrei na sala: "larga disso menino, agora você é professor, não é mais ADI, larga as crianças lá". Pensei e respondi rápido em tom de brincadeira:"Que nada tia, ainda tenho muuuuuuuuuuuito sangue de ADI correndo nas minhas veias". [risos]


E tenho mesmo, tanto que, não consegui sentar. Passei o tempo todo do recreio conversando com as professoras de pé, acreditam. Pois como ADI, sempre fui muito ativo, não parava e nem sentava um minuto (era nesse ritmo o dia inteiro). Agora como professor e trabalhando metade do dia, parece que as coisas ficaram mais lentas. Estranho, mas tudo bem, eu acostumo, afinal, batalhei para chegar até aqui. Mas vou confessar uma coisa: ai que saudade da creche.


Um forte abraço a todos

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

DEUS SALVE A PLACA MÃE. VOLTEI.

Já comentei algumas vezes neste blog a respeito dos vícios da internet. Inclusive dos meus (é claro, afinal só atira a primeira pedra quem é pecador).

Pela segunda vez fiquei “off line”, mas dessa vez foi pior. Da primeira foi só a ausência da net, mas dessa vez, além de ficar sem a net, fiquei sem o computador. Como? Bem, tentei bancar o técnico instalando um hardware. Resultado: torrei a bendita da placa a mãe e a memória ao mesmo tempo e como era de se esperar, precisei desembolsar certa quantia. Claro que isso não constava na minha planilha de orçamento (mas o dinheiro para o carnaval já estava guardado)

Ficar sem o computador foi triste, nossa, parecia que faltava uma parte de mim. Pois era regra: eu chegava em casa do trabalho tomava banho, tomava café e na sequência já caia para rede. Era todo dia assim e de repente, puff, lá estava o Cláudio sem net, sem era e nem bera. Tadinho do menino.

Mas foi bom, novamente aprendi que internet não é tudo (quase tudo). Foi bom para me disciplinar. Mas de uma coisa eu tenho certeza bancar o técnico nunca mais, além do mais, não quero ficar novamente sem a minha maquina.


Por que computador e internet são iguais à lei do preservativo: é preferível ter e não precisar, do que precisar e não ter.


Um forte abraço a todos

O 1° Buffet Infantil de Cruzeiro